Se conheça, menina!

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Sempre ouvi palavras de desencorajamento, como: "você não consegue", "isso não é para você", "ela pode conseguir o mundo, mas você nunca será ninguém", "idiota", "trouxa", "otária", "burra", entre tantas outras coisas que tentaram me rotular. 
Nunca compreendi o quão pesado e cruel essas palavras soavam, ou o quanto elas me machucariam a longo prazo. Acontece que quando você cresce ouvindo coisas desse tipo, chega um momento que você começa a aceitar e a se culpar por ser quem você é
Por muitas vezes, senti como se o amor que eu recebesse fosse condicionado a aprovação de outras pessoas, mas hoje eu me pergunto... Isso é amor? Amor que machuca, amor que fere, amor que maltrata, que humilha, que não empodera? Bem, isso não é amor, é manipulação. 
Qualquer pessoa que vive um cenário de manipulação e desenojamento costuma não acreditar em si mesmo, a se culpar, a não ver as coisas com calma e mansidão. No entanto, por mais difícil e sem perspectiva que tudo isso pareça, existe um caminho que nos leva a autoconhecimento. Caminho este que é capaz de nos libertar de tudo aquilo que tentaram nos rotular, se chama: identidade. 
A busca pelo autoconhecimento é algo que muda as nos transforma, nos liberta, nos libera para amar, para nos amar, para conhecer e amar pessoas, para ver a vida com mais leveza, para saber que nós não somos o que dizem sobre nós, nem mesmo as palavras ruins. 
Gosto de pensar que somos aquilo que desejamos ser, aquilos que estamos dispostas a construir e a viver todos os dias. Tem dias ruins em que podemos nos tornar uma vilã para nós mesmas, assim como existem dias bons em que acreditamos em fadas e magia, sendo seres super iluminados. Mas o melhor de tudo isso, é que temos o poder de sermos como as lagartas, nos transformando, renovando, até chegarmos ao momento em que seremos livres para voar. 
Com certeza, de todas as viagens e loucuras que tenho vivido por toda a minha vida, o autoconhecimento se tornou a melhor delas. Eu fui livre, eu sou livre, eu me empodero para me amar

Thaís Ferreira Santos

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